quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

SMILE

UM DOCE SORRISO PRA FECHAR 2010 E RECEBER 2011 COM MUITA ALEGRIA

Imagem: Ana Luiza Soares

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Cultura de PAZ

Reflexão para 2011

Independente de posição religiosa gostaria de compartilhar com os meus leitores a entrevista com o lama Padma Samten que achei bastante interessante e oportuna, já que estamos no momento de fazer promessas e renovar as esperanças para o novo ano.

Fonte: Diário de Permanbuco (27/12/2010)

Com um visual tipicamente budista, o lama Padma Samten adentra tranquilamente a sala de estar de um apartamento simples, localizado nos arredores do Cais de Santa Rita, no bairro de São José, no Recife. É lá que o gaúcho batizado com o nome de Alfredo Aveline, 61 anos, fica hospedado quando está de passagem pelo Recife para proferir palestras. No budismo, lama significa sacerdote, líder, professor. É dessa forma que o mestre budista Padma Samten é conhecido hoje. Mas nem sempre foi assim. Físico, com bacharelado e mestrado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Alfredo Aveline foi professor entre 1969 e 1994. Na década de 1980, mergulhado no entendimento da física quântica, encontrou afinidades entre os estudos dessa ciência exata e o budismo e encantou-se a ponto de, em 1996, ser ordenado lama pelo mestre tibetano Chagdud Tulku Rinpoche. Desde então, o trabalho de Padma Samten está voltado à prática da meditação, de retiros, à compreensão da espiritualidade e da cultura de paz como caminho para que as pessoas desenvolvam boas relações sociais no ambiente onde vivem. Na entrevista abaixo, ele fala sobre o significado da felicidade e sobre a boa convivência com os semelhantes.

Na sua passagem pelo Recife, o senhor falou sobre o tema Como superar a violência e encontrar a paz. Qual caminho devemos trilhar para alcançar a pacificação?
A violência é inerente à mente obstruída. Um ator, por exemplo, pode se confundir com o próprio papel e viver como se fosse o personagem, se estiver com a mente obstruída. Quando falamos de nós mesmos, verificamos que a maior parte é ator de si mesmo, assume vários personagens ao longo da vida. O psiquiatra Roberto Fischer comentou certa vez: ´Eu ajudo as pessoas a deixarem de ser o que elas não são`. A mente obstruída se caracteriza pela pessoa que pensa que é o que não é. A relação disso com a violência é que, para nos defendermos, assumimos determinados personagens e a partir daí podemos gerar violência.

Em que momentos da vida assumimos novos personagens e como podemos assumir papéis melhores na sociedade?
Ao longo da vida, vamos ter várias mortes de personagens, o que consequentemente nos dá a sensação de continuidade, mesmo vivendo as várias mortes. Eu, por exemplo, já fui professor universitário e hoje já não sou mais. Um personagem pode morrer, por exemplo, quando um casamento acaba, quando perde-se um amigo. Quando essas tragédias acontecem, é mais fácil ver quem realmente somos, pois ocorrem o que chamamos de dissolução da identidade. A resposta para essa pergunta é a espiritualidade, o silêncio natural que damos à nossa mente. Independentemente do budismo, somos o silêncio que temos sempre. Os personagens são lúdicos, podemos ter vários. Eles podem não ser bons, nem maus, mas é importante não sermos maus. Se escolhermos sermos seres dos reinos inferiores, teremos sofrimento, apesar de que em todos os seis reinos do budismo há algum nível de sofrimento.

Como encontrar o silêncio em nossa mente? Através da meditação?
Sim. É importante ficarmos em silêncio, não importando a nossa orientação religiosa. Para meditar, em primeiro lugar o corpo deve ficar equilibrado, não importa se sentado ou se em pé, o importante é se sentir bem. O objetivo dessa mente em silêncio é encontrar a lucidez.

Como a passagem do ano pode incentivar as pessoas a manter uma cultura de paz?
A passagem do ano faz parte do calendário gregoriano, cristão, não está implantada no calendário budista. Há ainda o Natal, que também não é do calendário budista, mas nós seguimos todas essas comemorações de acordo com a cultura local, de acordo com a cultura dos povos por onde o budismo passa. Acreditamos que não é necessário instituir na localidade a essência da nossa religião nessas datas. De toda forma, o que imaginamos do Ano Novo é o sentido comum, ou seja, o fim do ano representa, ao mesmo tempo, o início de outro ano. Na prática, as pessoas esperam chegar meia-noite, comem lentilhas, tomam champanhe. Nada muda, na verdade, mas elas fazem festa. Em Viamão, no Rio Grande do Sul, onde atuo em um centro budista, nós fazemos o que chamamos de 108 horas de paz. Nessas ocasiões, dedicamos vários dias para discutir diferentes temas como educação, ação social. Ficamos felizes, trocamos experiências, fazemos planejamentos para o ano que chega.

Como melhorar as relações que não vão bem?
Aproveite para rezar. Peça que o outro seja feliz, que supere o sofrimento e que encontre as causas da felicidade. É importante dizer isso a si mesmo, de forma constante. A vida melhora. Não é necessário dizer ao outro diretamente. Um médico, por exemplo, só trabalha com doentes e poderia se contaminar. Mas ele pensa sob outro ponto de vista e diz: ´Estou no lugar certo para ajudar as pessoas`.

Por que tragédias familiares são tão comuns ao final do ano?
Nesse período, há muitasexpectativas de felicidade e, por isso mesmo, acontecem muitas frustrações porque nem sempre é possível acompanhar as expectativas. Todo mundo é cobrado de ser feliz, principalmente nessa época.

Qual o segredo da felicidade?
O segredo da felicidade é simples. De modo geral, ficamos pensando o que precisamos para sermos felizes. Questionamos sobre o que o mundo e os outros podem nos oferecer para alcançarmos a felicidade. Mas ao observarmos o mundo assim, nos desencantamos. É preciso uma atitude positiva para com os outros. A pessoa pode mudar o olhar interior dela. Aspirar que o outro tenha níveis de felicidade. Cada um que olharmos assim, surge em nós um nível de felicidade, encontramos uma experiência de felicidade. Não devemos cobrar dos outros e do mundo que eles sejam do nosso jeito porque isso vai causar frustração em nós. Pensar de outra forma traz alívio. As pessoas felizes esperam, essencialmente, o bem dos outros.

Essa atitude permite que a cultura de paz seja vitoriosa?
A cultura de paz produzfelicidade. A pessoa feliz sabe viver melhor no mundo. As pessoas frustradas não sabem produzir uma capacidade de desenvolver simpatia com relação aos outros. Na cultura de paz, ficamos melhor com os outros e desenvolvemos capacidade de nos apoiar nos outros e apoiar os outros. Andar só é fator de infelicidade.


Independente de posição religiosa deixo esta entrevista feita pelo DP como reflexão para 2011.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Vale a pena relembrar esse ato de solidariedade

Um exemplo de vida, superação e amor

Por alunos da Pós-graduação em Assessoria de Comunicação da Esurp


Dona Helena, responsável pelo abrigo
Dona Helena, como é conhecida e dona dessa história, nunca imaginou que sua vida mudasse nessa proporção. Depois de sofrer com a notícia de que tinha um câncer e que suas chances de sobreviver eram quase impossíveis, a guerreira dona Helena passou por momentos desesperadores e de muita luta. Todos os médicos a desiludiram da vida. Dona Helena foi submetida a vários tratamentos e seções de quimioterapia e radioterapia aqui no Estado e em São Paulo.

Depois de muita luta a cura finalmente chegou e hoje ela está bem. Dona Helena após tudo que passou, ela teve a idéia de ajudar quem enfrenta o mesmo problema que ela superou. A iniciativa surgiu em 1984, quando ela decidiu trabalhar como voluntária, acompanhando os pacientes que estavam sozinhos, no pronto-socorro localizado no bairro do Arruda / Recife.

A vontade de ajudar quem precisava foi crescendo e a iniciativa então se expandiu. Dona Helena alugou com seu o próprio dinheiro, uma casa próxima ao Hospital do Câncer, para abrigar os pacientes de outras cidades que se tratavam na unidade e que não tinham onde ficar durante os tratamentos. E assim, dona Helena passou a ser conhecida pelo seu trabalho e passou a receber cada vez mais doações.

Devido as doações, em 1994 dona Helena se mudou com os pacientes para uma casa em Santo Amaro, onde está até hoje. Os pacientes chegaram a casa “Pousada e Abrigo Filhos de Deus”, através de encaminhamentos de hospitais públicos e até particulares. Hoje, dona Helena abriga 62 pessoas que estão em tratamento aqui no Recife, em sua maioria contra o câncer e que moram no interior do estado e não têm onde ficar aqui. Durante toda a entrevista, dona Helena se mostrou muito feliz e entusiasmada com o seu trabalho. "Sou muito feliz por abrigá-los. Faço tudo que posso fazer e eles têm o melhor que posso dar. Nós somos uma família".

A casa de apoio é mantida apenas com doações. Segundo dona Helena, várias pessoas contribuem para que o trabalho solidário seja continuado. Hoje, um grupo de Juízes paga as contas de água do abrigo, um grupo de advogados é responsável pelas contas de energia e os alugueis fica por conta de um empresário. Com as doações que recebe, dona Helena muitas vezes ajuda até uma creche do recife.

Essa é uma das histórias das muitas do abrigo. Assim, fazemos um apelo para as pessoas que se sensibilizaram com a história e para fazer parte dessa REDE AMIGA, ajudando com alimentos, materiais de higiene, roupas e principalmente com Leite Integral, para alguns pacientes que só se alimentam com esse tipo de leite.

Para conhecer mais sobre o abrigo e como podem ajudar acessem o blog. Lá está todas as informações sobre o abrigo, sua história, seus personagens e necessidades.

Conhecer o abrigo de Dona Helena e traçar uma campanha de arrecadação de donativos foi um projeto dos alunos da pós em assessoria de comunicação da Esurp. A campanha foi em maio e junho de 2010, mas as doações precisam ser feitas o ano todo.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Boa notícia até no Blog de Jamildo

Presente de Papai Noel para a mata sul


Fonte: Blog de Jamildo ( http://www.blogdejamildo.com.br)


A esperança chegará sob a forma de solidariedade, cestas básicas e  livros infanto-juvenis para mil famílias do município de Barreiros, zona da Mata Sul de Pernambuco, e o mais atingido pelas enchentes que devastaram a região em junho. A partir das 15h desta quinta-feira, dia 23, na creche paroquial Perfeita Alegria (Rua de Santo Antônio, Barreiros), as doações serão entregues por voluntários do Comitê da Ação da Cidadania Pernambuco Solidário, junto com instituições ligadas ao Comitê Ecumênico de Socorro às Vítimas das Enchentes da Mata Sul, com a participação do Gabinete de Reconstrução da Mata Sul deBarreiros e da Coordenadoria de Defesa Civil do Estado (Codecipe).

Serão beneficiadas famílias cadastradas das áreas urbana e rural do município devidamente cadastradas por grupos locais. A mobilização é a confirmação de que a campanha Natal Sem Fome dos Sonhos de 2010 em Pernambuco tem como prioridade atender aos atingidos pelas enchentes da Mata Sul. 

Até o momento, o Comitê da Ação da Cidadania Pernambuco Solidário já distribuiu mais de 4 mil cestas básicas (cerca de 40 toneladas de alimentos), que também beneficiarão famílias pobres das demais regiões do Estado e da Região Metropolitana do Recife.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Conquistas alheias me fazem feliz

Uma irmã advogada, tudo que sonhei

Por Renata Lundgren

Esta é uma postagem bem pessoal, mas fiquei devendo uma homenagem a uma fã deste blog, minha querida irmã Raphaela Lundgren. Ela passou no vestibular de Direito na Faculdade Maurício de Nassau. Parabéns minha futura "DOTÔRA ADEVOGADA" hehehe... Quando eu fizer as matérias em defesa do bem e os olhos da sociedade não compreender a positividade da coisa e se sentir ofendida, vou ter ela pra me defender hehehe. E aproveitando o espaço não posso deixar de parabenizar também ao meu priminho Sílvio Luiz que também passou no vestiba pra Enfermagem. Felicidade em dobro.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Nada mais justo

ONG quer vincular pagamento de políticos ao salário mínimo


Em reação ao aumento salarial que os parlamentares concederam na quarta-feira, 15, a si próprios, ao presidente, ao vice e aos ministros, um grupo de ativistas está organizando uma proposta de emenda constitucional (PEC) para vincular o pagamento de ocupantes de cargos eletivos ao salário mínimo. A ideia é recolher 1 milhão de assinaturas pela internet e enviar, em seguida, o projeto ao Congresso por iniciativa popular. “Será como a Ficha Limpa, um movimento de baixo para cima”, diz frei David Santos, diretor-executivo da ONG Educafro, responsável pela iniciativa.

O texto da PEC pretende mudar os Art. 9.o e 39.o da Constituição, para garantir que ”os subsídios do membro de Poder, do detentor de mandato eletivo, dos Ministros de Estado e dos Secretários Estaduais e Municipais serão reajustados segundo a variação do salário mínimo”. O manifesto que precede a iniciativa critica o que chama de “abuso” dos parlamentares, “que visam reajustar os seus próprios salários de forma totalmente desproporcional a realidade financeira do povo e do País”.


Para subscrever à proposta, é necessário apenas visitar, a partir de amanhã, o site Nossa Lei [AQUI] e informar o nome e o título de eleitor.
Agência Estado

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Saúde

Aeronave rosa contra o câncer

Fonte: Diario de Pernambuco 

Uma invasão rosa no Aeroporto Internacional dos Guararapes - Recife/Gilberto Freyre. Um avião com detalhes na cor feminina rosa aterrisou ontem no local. A tripulação, toda vestida em tons rosa, desembarcou com uma missão: ser um símbolo na luta contra o câncer de mama, doença que somente neste ano teve 50 mil novos casos diagnosticados no país. A iniciativa fez parte do encerramento da Semana Rosa e Azul, que teve início no dia 6 de dezembro e terminou ontem, após a aeronave pousar em São Luis, no Maranhão. A campanha é promovida pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras.

Semana Rosa e Azul no aeroporto para lutar contra o câncer de mama. Imagens: Ed Wanderley/DP/D.A Press Para a surpresa de muitos clientes, a tripulação, toda trajada em rosa, é composta exclusivamente por mulheres, inclusive a dupla de pilotagem. ´É muito diferente, mas aprovei a iniciativa. É uma oportunidade de fazer a gente refletir sobre o assunto, que é sério, mas que muitas vezes passa desapercebido`, avaliou a economista Soraya Rosa, que chegou ao Recife no voo.


De acordo com a copiloto Caroline Damé, a ação vai além da representação e da conscientização das mulheres. ´É uma forma de fazer entender que essa é uma doença que, diagnosticada cedo, tem quase 100% de cura. Além de ser uma surpresa boa para os clientes, que já não têm preconceitos por sermos todas mulheres e até pedem para tirar foto com a gente`, afirma.


Fora da pista de pouso, dezenas de adeptos da causa, vestidos de cor de rosa, também abordaram os familiares e amigos dos passageiros, que aguardavam nos corredores do aeroporto. Com explicações práticas, distribuição de panfletos e até uma palestra do oncologista Glauber Leitão, eles chamaram a atenção para o autoexame e exigiam maior atenção dos órgãos públicos de saúde. ´É preciso equipar melhor as instituições públicas e incentivar mais a busca por acompanhamentos médicos regulares por parte das mulheres. A maior parte dos casos diagnosticados este ano já estavam em estágio avançado. Esse quadro precisa mudar`. (Ed Wanderley)