quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Informática

Compartilhando Tecnologia

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/02/02/info1_0.asp - 02/02/2011


Há cerca de dois anos, o Recife é uma das sete cidades do Brasil que já contam com um Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC). As outras localidades são Porto Alegre, Guarulhos, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Belém. Os CRCs são espaços físicos adaptados para o processo de recepção de equipamentos usados, triagem, recondicionamento, armazenagem, entrega e descarte ambientalmente correto de componentes não aproveitáveis. No CRC/Recife, cerca de 20 a 25 computadores são recuperados diariamente. ´Depende da qualidade do material e das peças sobressalentes. Desmontamos tudo e remontamos depois`, explica o assistente de suprimentos Dimas Ferreira.
 
Na capital, o CRC está no Centro Marista Circuito Jovem do Recife. ´Recuperamos placas mãe, monitores, impressoras, equipamentos mais caros e ensinamos jovens de comunidades a fazer o mesmo`, informa o diretor do CRC/Recife, Domingos Sávio de França. De acordo com ele, o material é encaminhado para escolas, telecentros e outras unidades. ´Ajudamos a fomentar a inclusão digital da população`, reforça.

Segundo dados do Ministério do Planejamento, mais de 60 mil computadores em todo o país foram consertados desde 2006 graças ao Projeto Computadores para Inclusão (CI), do qual o CRC faz parte. ´Recondicionamos mais de 10 mil máquinas em 2010 e inauguramos mais dois CRCs. A projeção para este ano é continuar o trabalho desenvolvido`, explica a assessora de inclusão digital da secretaria de Logística e Tecnologia do Ministério do Planejamento, Cristina Mori.

Na área de qualificação, os centros promovem cursos para pessoas entre 16 e 29 anos que estudem ou tenham estudado em escolas públicas. As aulas duram seis meses e são divididas entre teoria e prática. Uma das beneficiadas pelo CRC Recife é Marilene Cabral da Silva. ´Muitos amigos meus tinham participado das capacitações promovidas pelo CRC, mas até então eu não pensei que fosse me identificar tanto com a área. Quando entrei, vi que levava jeito e hoje estou gostando muito`, revela.

O CRC/Recife é resultado de uma parceria entre a União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE), por meio do Centro Marista Circuito Jovem do Recife, da Faculdade Marista, do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério do Planejamento, além de contar com o apoio do Governo de Pernambuco.

"Recuperamos placas mãe, monitores, impressoras, equipamentos mais caros e ensinamos jovens de comunidades a fazer o mesmo" Domingos Sávio, diretor do CRC/Recife

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Manifestações populares

413ª Festa de Santo Amaro

Por Renata Lundgren
(Matéria postada com atraso, pois fiquei sem as fotos para ilustrar)

No final da tarde de 15 de janeiro de 2011 foi comemorada a 413ª Festa de Santo Amaro com o tema: "Santo Amaro, um olhar sobre a cidade". Evento tão rico de expressões da nossa cultura e que é tão pouco divulgado. Nesta edição, eu fiz questão de participar de toda a comemoração e vou tentar retratar, humildemente, um pouco do que vi para vocês.

Exatamente às 18h os fogos clarearam o céu da cidade de Jaboatão dos Guararapes (PE) e uns poucos fiéis se aproximam do andor. Entoada ao som do hino do Padroeiro a procissão deixa a Matriz de Santo Amaro.

A medida que a imagem seguia mais pessoas se juntavam ao grupo que ao final do trajeto chegou a marca de aproximadamente 15 mil fiéis. As cores azul e branca, as bandeirinhas nas mãos, a emoção e a fé a flor da pele se destacavam naquele mar de gente. Ao ver os pés descalços de uma senhorinha de mais ou menos 80 anos e a lágrimas nos olhos de um jovem rapaz me deixou realmente encantada com tudo aquilo. O mais curioso foi saber que gerações e gerações de famílias participam todos os anos...

Bem, mas vou parar por aqui, pois gostaria muito que quem tiver interesse vá lá e confira de perto.

Há coisas maravilhosas acontecendo a todo momento basta abrir o coração para ver.

 
Algumas fotos só pra registrar.
(Essas imagens não estão tão boas, pois foram de câmera de celular, mas em breve estarei com alguns equipamentos melhores para fazer vídeos, gravação de voz e melhorar a qualidade das postagens)



















segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Quem nunca sonhou com isso?

Criança não precisa sentir dor


Matéria da Revista JC (Domingo - 09.01.2011)

Primeiro analgésico feito para inalar do País promete abolir o incômodo e a ansiedade dos pequenos que se submetem a procedimentos curtos e superficiais, como curativos cirúrgicos

RIO – Ninguém gosta de sentir sequer um pouquinho de dor, já considerada o quinto sinal vital – ao lado da temperatura, do pulso, da respiração e da pressão arterial. Quando vivida principalmente por crianças, essa experiência desagradável vem com outras sensações molestadoras, como inquietação, ansiedade e irritabilidade. Bem sabem os especialistas que controlar um quadro doloroso na população infantil não é nada fácil, especialmente quando a medicação capaz de conter o transtorno precisa ser injetável – uma situação que geralmente suscita medo na garotada.

Como uma alternativa às injeções intravenosas que têm o poder de suprimir a dor, surge a primeira solução em analgesia inalatória no Brasil, apresentada recentemente em evento na capital carioca, pela Linde Healthcare, companhia especialista em gases medicinais. Graças a uma aspiração de uma mistura balanceada de 50% de oxigênio com 50% de óxido nitroso, é possível eliminar o incômodo em procedimentos dolorosos, de curta duração e superficiais.

“É simples e fácil de usar o composto. É só a criança respirar. A solução funciona também como ansiolítico, pois faz o paciente sentir pouca aflição durante um procedimento desagradável”, diz o médico Vaughan Thomas, do Southampton General Hospital, no Reino Unido. Mesmo diante de tanta facilidade, é importante destacar que essa terapêutica só deve ser administrada por profissionais da área médica, em hospitais e clínicas.

“Trata-se de uma analgesia praticamente imediata, já que a solução é absorvida em até três minutos”, informa o pediatra Andrea Messeri. Para dar detalhes sobre o uso do composto, ele cita as situações em que a analgesia inalatória pode ser usada: “Crianças que precisam se submeter a uma punção lombar, biópsia de medula, endoscopia e tratamento dentário podem se beneficiar com a mistura balanceada de 50% de oxigênio com 50% de óxido nitroso.

Ainda segundo Andrea, a solução também é indicada no caso de fraturas e nos cuidados ao paciente queimado. “A inalação ainda pode ser útil para aliviar a dor das crianças que precisam de curativos cirúrgicos e que estão como pacientes dos serviços de trauma e emergência.”

Vale frisar que vários países da Europa, como Alemanha, Suécia e França, já usam o composto, que não causa dependência. A solução, que recebe o nome fantasia de Livopan no Brasil, é fornecida em cilindros, com válvula integrada aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O kit traz também máscaras faciais descartáveis e um circuito de fluxo livre e constante. Por serem leves, os cilindros facilitam o manuseio, transporte e operação, o que possibilita a disponibilidade em ambiente hospitalar e em clínicas.

Além disso, a válvula integrada apresenta uma pressão constante e baixa, com fluxo graduado de acordo com o tratamento. “Outro diferencial é que o composto pode ser usado em combinação com outros agentes analgésicos, que podem ter suas dosagens diminuídas se administrados com a mistura balanceada de 50% de oxigênio com 50% de óxido nitroso”, garante Andrea Messeri. Ele chama atenção para os efeitos colaterais. “São mínimos e não interferem no procedimento. Entre os contratempos controláveis que podem aparecer, estão boca seca, desorientação, tontura e náusea.”

No País, a expectativa é que o composto passe a ser usado na área estética, já que o medo da dor é obstáculo para muitos procedimentos realizados por cirurgiões, dermatologistas e médicos de outras especialidades. Dessa maneira, a solução também poderá ser benéfica para quem se submete a preenchimento de lábio, lifting facial, microcirurgia de varizes e aplicação de toxina botulínica.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Viva a nossa memória

MAC reabre em Olinda com exposição inédita de 400 obras 

Fonte: JC Online

Fotos: Jéssica Souza/JC Onlinehttp://www2.uol.com.br/JC/HTML_PORTAL/cultura/imagens/mac-450.jpg


Exibição especial de Carnaval, Portinari e intervenção artística de Aprígio e Frederico Fonseca. Depois do intervalo de Natal e ano-novo, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Olinda reabre com todo o gás em uma mostra inédita.

Segundo a chefe do museu, Célia Labanca, é possível encontrar uma grande diversidade de artistas em cerca de 400 obras, desde o academicismo francês até a contemporaneidade. "Temos Antônio Bandeira, Burle Marx, Vicente do Rego Monteiro, João Câmara e Telles Júnior", exemplifica.

"Todos bem conservados e muito bonitos para o povo aproveitar", ressalta.  O museu possui aproximadamente 4 mil obras, que são intercaladas em exibições que ocorrem anualmente.

sábado, 1 de janeiro de 2011

01/01/2011 Data marcante para Brasil

A primeira mulher Presidente assume o poder

Momento histórico que o povo brasileiro e, sobretudo, as brasileiras estão tendo a oportunidade de vivenciar.
Fonte: Youtube

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

SMILE

UM DOCE SORRISO PRA FECHAR 2010 E RECEBER 2011 COM MUITA ALEGRIA

Imagem: Ana Luiza Soares

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Cultura de PAZ

Reflexão para 2011

Independente de posição religiosa gostaria de compartilhar com os meus leitores a entrevista com o lama Padma Samten que achei bastante interessante e oportuna, já que estamos no momento de fazer promessas e renovar as esperanças para o novo ano.

Fonte: Diário de Permanbuco (27/12/2010)

Com um visual tipicamente budista, o lama Padma Samten adentra tranquilamente a sala de estar de um apartamento simples, localizado nos arredores do Cais de Santa Rita, no bairro de São José, no Recife. É lá que o gaúcho batizado com o nome de Alfredo Aveline, 61 anos, fica hospedado quando está de passagem pelo Recife para proferir palestras. No budismo, lama significa sacerdote, líder, professor. É dessa forma que o mestre budista Padma Samten é conhecido hoje. Mas nem sempre foi assim. Físico, com bacharelado e mestrado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Alfredo Aveline foi professor entre 1969 e 1994. Na década de 1980, mergulhado no entendimento da física quântica, encontrou afinidades entre os estudos dessa ciência exata e o budismo e encantou-se a ponto de, em 1996, ser ordenado lama pelo mestre tibetano Chagdud Tulku Rinpoche. Desde então, o trabalho de Padma Samten está voltado à prática da meditação, de retiros, à compreensão da espiritualidade e da cultura de paz como caminho para que as pessoas desenvolvam boas relações sociais no ambiente onde vivem. Na entrevista abaixo, ele fala sobre o significado da felicidade e sobre a boa convivência com os semelhantes.

Na sua passagem pelo Recife, o senhor falou sobre o tema Como superar a violência e encontrar a paz. Qual caminho devemos trilhar para alcançar a pacificação?
A violência é inerente à mente obstruída. Um ator, por exemplo, pode se confundir com o próprio papel e viver como se fosse o personagem, se estiver com a mente obstruída. Quando falamos de nós mesmos, verificamos que a maior parte é ator de si mesmo, assume vários personagens ao longo da vida. O psiquiatra Roberto Fischer comentou certa vez: ´Eu ajudo as pessoas a deixarem de ser o que elas não são`. A mente obstruída se caracteriza pela pessoa que pensa que é o que não é. A relação disso com a violência é que, para nos defendermos, assumimos determinados personagens e a partir daí podemos gerar violência.

Em que momentos da vida assumimos novos personagens e como podemos assumir papéis melhores na sociedade?
Ao longo da vida, vamos ter várias mortes de personagens, o que consequentemente nos dá a sensação de continuidade, mesmo vivendo as várias mortes. Eu, por exemplo, já fui professor universitário e hoje já não sou mais. Um personagem pode morrer, por exemplo, quando um casamento acaba, quando perde-se um amigo. Quando essas tragédias acontecem, é mais fácil ver quem realmente somos, pois ocorrem o que chamamos de dissolução da identidade. A resposta para essa pergunta é a espiritualidade, o silêncio natural que damos à nossa mente. Independentemente do budismo, somos o silêncio que temos sempre. Os personagens são lúdicos, podemos ter vários. Eles podem não ser bons, nem maus, mas é importante não sermos maus. Se escolhermos sermos seres dos reinos inferiores, teremos sofrimento, apesar de que em todos os seis reinos do budismo há algum nível de sofrimento.

Como encontrar o silêncio em nossa mente? Através da meditação?
Sim. É importante ficarmos em silêncio, não importando a nossa orientação religiosa. Para meditar, em primeiro lugar o corpo deve ficar equilibrado, não importa se sentado ou se em pé, o importante é se sentir bem. O objetivo dessa mente em silêncio é encontrar a lucidez.

Como a passagem do ano pode incentivar as pessoas a manter uma cultura de paz?
A passagem do ano faz parte do calendário gregoriano, cristão, não está implantada no calendário budista. Há ainda o Natal, que também não é do calendário budista, mas nós seguimos todas essas comemorações de acordo com a cultura local, de acordo com a cultura dos povos por onde o budismo passa. Acreditamos que não é necessário instituir na localidade a essência da nossa religião nessas datas. De toda forma, o que imaginamos do Ano Novo é o sentido comum, ou seja, o fim do ano representa, ao mesmo tempo, o início de outro ano. Na prática, as pessoas esperam chegar meia-noite, comem lentilhas, tomam champanhe. Nada muda, na verdade, mas elas fazem festa. Em Viamão, no Rio Grande do Sul, onde atuo em um centro budista, nós fazemos o que chamamos de 108 horas de paz. Nessas ocasiões, dedicamos vários dias para discutir diferentes temas como educação, ação social. Ficamos felizes, trocamos experiências, fazemos planejamentos para o ano que chega.

Como melhorar as relações que não vão bem?
Aproveite para rezar. Peça que o outro seja feliz, que supere o sofrimento e que encontre as causas da felicidade. É importante dizer isso a si mesmo, de forma constante. A vida melhora. Não é necessário dizer ao outro diretamente. Um médico, por exemplo, só trabalha com doentes e poderia se contaminar. Mas ele pensa sob outro ponto de vista e diz: ´Estou no lugar certo para ajudar as pessoas`.

Por que tragédias familiares são tão comuns ao final do ano?
Nesse período, há muitasexpectativas de felicidade e, por isso mesmo, acontecem muitas frustrações porque nem sempre é possível acompanhar as expectativas. Todo mundo é cobrado de ser feliz, principalmente nessa época.

Qual o segredo da felicidade?
O segredo da felicidade é simples. De modo geral, ficamos pensando o que precisamos para sermos felizes. Questionamos sobre o que o mundo e os outros podem nos oferecer para alcançarmos a felicidade. Mas ao observarmos o mundo assim, nos desencantamos. É preciso uma atitude positiva para com os outros. A pessoa pode mudar o olhar interior dela. Aspirar que o outro tenha níveis de felicidade. Cada um que olharmos assim, surge em nós um nível de felicidade, encontramos uma experiência de felicidade. Não devemos cobrar dos outros e do mundo que eles sejam do nosso jeito porque isso vai causar frustração em nós. Pensar de outra forma traz alívio. As pessoas felizes esperam, essencialmente, o bem dos outros.

Essa atitude permite que a cultura de paz seja vitoriosa?
A cultura de paz produzfelicidade. A pessoa feliz sabe viver melhor no mundo. As pessoas frustradas não sabem produzir uma capacidade de desenvolver simpatia com relação aos outros. Na cultura de paz, ficamos melhor com os outros e desenvolvemos capacidade de nos apoiar nos outros e apoiar os outros. Andar só é fator de infelicidade.


Independente de posição religiosa deixo esta entrevista feita pelo DP como reflexão para 2011.